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Associado assume Segurança Institucional do Ministério Público brasileiro

15/04/2016

No último dia 31 de março, o Promotor de Justiça da Comarca da Capital, Sidney Eloy Dalabrida, foi nomeado Coordenador Nacional de Segurança Institucional do Ministério Público brasileiro.

O cargo foi designado a Dalabrida em reconhecimento ao trabalho realizado por ele como Coordenador de Inteligência e Segurança Institucional do MPSC (CISI), onde implantou um novo modelo de gestão de segurança institucional, que acabou servindo de modelo para os demais Ministérios Públicos do Brasil.

Conversamos com o novo Coordenador sobre algumas questões relacionadas à segurança institucional do MP em Santa Catarina e no País. Confira abaixo:

ACMP: A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP) trabalha ativamente com o Conselho Nacional do MP para que seja reconhecido o risco inerente às funções realizadas por Promotores e Procuradores de Justiça de todo o Brasil. Como o senhor avalia essa proposta?

Sidney: A iniciativa merece elogios e atende a uma aspira- ção da classe. Como sabemos, cada vez mais o membro do Ministério Público tem sido alvo de retaliações e o grau de vulnerabilidade a que se encontra exposto tem crescido de maneira preocupante, resultado da atuação combativa no cumprimento de sua missão constitucional. Por isso, é preciso buscar incessantemente o estabelecimento de políticas de segurança institucional que contemplem medidas capazes a garantir o desempenho efetivo e tranquilo da sua função.

ACMP: Como Coordenador do CISI, qual é, em sua avaliação, o principal mérito do novo modelo de gestão de segurança institucional implementado no MPSC, que o fez ser escolhido como modelo para os demais estados?

Sidney: Para enfrentar o desafio de coordenar a segurança institucional, que compreende um mosaico de medidas, o MPSC adotou um modelo de gestão voltado ao tratamento integrado e sistêmico da segurança institucional, que reconhece a necessidade de uma atuação multidisciplinar para a atenuação dos diversos riscos a que se encontra exposta a instituição e seus membros. A atividade de segurança se profissionalizou, passando da mera reatividade à proatividade, transpondo assim a plataforma da gestão de crise (reação/passado) para uma gestão de risco (prevenção/futuro). Nesse contexto, as inúmeras medidas concretas de prevenção e neutralização de ameaças à salvaguarda da instituição e seus integrantes seguramente chamou a atenção do Ministé- rio Público brasileiro, fazendo-o figurar como referência no âmbito da segurança institucional.

(Foto: COMSO/MPSC)

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Assessoria de Imprensa ACMP

imprensa@acmp.org.br

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