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Reunião de associações debate reforma da previdência

05/07/2021

Na tarde desta segunda-feira (5), entidades de classe se reuniram na Associação Catarinense do Ministério Público para debater a reforma da previdência e traçar estratégias visando a evitar retrocessos que a proposta traz para os servidores públicos civis do estado. Durante o encontro, os representantes apontaram os aspectos mais prejudiciais do projeto, entre os quais a implantação de alíquota extraordinária de 1% a 4%; a supressão das regras de transição dos regimes anteriores; a redução do cálculo da aposentadoria; a redução da pensão por morte; e o aumento da contribuição previdenciária dos inativos e pensionistas.

As associações acompanharão presencialmente todas as fases da tramitação da reforma na ALESC, intensificando o contato com os parlamentares e apresentando sugestões de modificação da proposta buscando um texto mais razoável e menos injusto.

Estiveram presentes, além do presidente da Associação Catarinense do Ministério Público, Marcelo Gomes Silva, o presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses, Marcelo Pizolati, o presidente da Associação das Defensoras e dos Defensores Públicos do Estado de Santa Catarina, Cássio Kury Lopes, o vice-presidente da Associação dos Procuradores do Estado de Santa Catarina, Daniel Cardoso, o presidente do Sindicato dos Fiscais da Fazenda do Estado de Santa Catarina, José Antônio Farenzena, o seu Diretor de Relações Parlamentares e Institucionais, Eduardo Antônio Lobo e o presidente do Conselho de Administração do IPREV, Johni Lucas da Silva.

Na reunião os representantes aprovaram a divulgação da Nota Associativa Conjunta, cujo texto segue abaixo:

 

Nota Associativa Conjunta

Em razão da tramitação de nova reforma da previdência estadual, as Associações de classe abaixo assinadas vêm afirmar que:

1. Os servidores públicos estaduais desejam um sistema previdenciário sustentável, que garanta o pagamento de suas aposentadorias e pensões. Em razão disso, sempre recolheram as suas contribuições e já suportaram diversas reformas da previdência ao longo dos últimos anos.

2. Não obstante, entendem que a proposta encaminhada à Assembleia Legislativa contém aspectos desproporcionais, já expostos ao Executivo e a Parlamentares, trazendo prejuízo a milhares de profissionais que dedicam suas vidas à sociedade.

3. Entendem, ainda, que tratamentos diferenciados a algumas categorias, inevitavelmente, sobrecarregam e sobrecarregarão as demais, que terão que arcar solidária e injustamente, com o deficit provocado, com o que não se concorda.

4. Assim, confiam que a Assembleia Legislativa analise com muita responsabilidade e sensibilidade a proposta, promovendo os debates necessários, ouvindo todos os envolvidos, a fim de achar o ponto de equilíbrio isonômico entre o interesse público e a preservação dos direitos e garantias dos servidores públicos estaduais.

Florianópolis, 5 de julho de 2021.

 
Associação Catarinense do Ministério Público
Associação dos Magistrados Catarinenses
Associação das Defensoras e dos Defensores Públicos do Estado de Santa Catarina
Associação dos Procuradores do Estado de Santa Catarina
Sindicato dos Fiscais da Fazenda do Estado de Santa Catarina

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Assessoria de Imprensa ACMP

imprensa@acmp.org.br

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