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Com 40 palestrantes e mais de 600 participantes inscritos, Enastic ultrapassa as 4,5 mil visualizações no Youtube

21/08/2020

Foram três dias de muitos debates, trocas e aprendizados na primeira edição do Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação dos Ministérios Públicos (Enastic). Entre os dias 19 e 21 de agosto o evento reuniu representantes de 24 Ministérios Públicos, contando com 40 palestrantes e 629 participantes inscritos. Com transmissão realizada ao vivo pelo Youtube, o encontro realizado pela ACMP com curadoria do Judiciário Exponencial e apoio institucional do MPSC atingiu uma marca significativa: mais de 4,5 mil visualizações.

A abertura do evento foi realizada na manhã desta quarta-feira (19/8) pelo presidente da ACMP, Marcelo Gomes Silva. Em sua fala, ele pontuou a pandemia de Covid-19 como fator de aceleração nos processos de inovação de empresas e instituições, que tiveram que se adaptar aos novos tempos para sobreviver. “É preciso desmistificar a ideia de que inovação é uma coisa complexa e onerosa. A inovação é simples se a encararmos como uma mudança, que pode ser de rumos ou procedimentos, feita para atingir os objetivos”. Ele também ressaltou a necessidade de o Ministério Público adaptar seu trabalho para chegar a quem precisa, melhorando seus processos para aumentar a produtividade e atingir o cidadão, que está na ponta, mas sem esquecer-se dos servidores e colaboradores. “Todo uso de tecnologia tem que ter a pessoa como objetivo final.”

Em seguida, o Procurador-Geral de Justiça do MPSC, Fernando da Silva Comin, falou aos participantes do evento. Ele apresentou algumas das principais soluções inovadoras e novas tecnologias que têm sido desenvolvidas pelo MPSC e seu núcleo de inovação. Um dos principais objetivos das mudanças é facilitar a experiência do cidadão que buscar os serviços do MP. “Numa sociedade digital, o Ministério Público vai ter que se acostumar a ser plataforma para o cidadão ser protagonista da sua cidadania”. O PGJ lembrou que há menos de um ano a realização de audiências por videoconferências ainda era uma ideia distante. “Esse cenário de pandemia fez com que as instituições, poderes e pessoas tivessem que se adaptar a uma nova realidade. E o tiveram que fazer muito rápido, para não perder sua essência, sua missão. Aquilo que há 12 meses era muito distante – nós não tínhamos nem um projeto piloto – hoje é uma realidade que chegou para não ir embora”.  

As palestras do primeiro dia reuniram ainda um qualificado time de especialistas para falar sobre inovação no ecossistema de Justiça. Temas como empatia, segurança de dados, LGPD, design para solução de problemas e techwords fizeram parte da nossa programação. Para fechar, foi realizado um painel com representantes dos Ministérios Públicos do Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que apresentaram algumas das boas práticas que estão sendo realizadas nos núcleos e laboratórios de inovação desses estados.

O segundo dia de evento também foi repleto de reflexões e aprendizados. Após um bate-papo com os PGJs dos MPs do Rio de Janeiro e Pernambuco sobre os projetos de inovação das duas instituições, a programação do dia contou com temas como cultura digital em tempos pós coronavírus, estratégias de cibersegurança para empresas e organizações, código aberto e proximidade com o cidadão, inteligência artificial e Lei Geral de Proteção de Dados.

Os participantes do evento ainda tiveram a oportunidade de conhecer melhor cases de sucesso como o uso de blockchain na ANAC, do projeto MP em Mapas, do Ministério Público do Rio de Janeiro, e da integração do SEEU do CNJ com o SAJ, do Ministério Público do Mato Grosso do Sul. Para encerrar, um empolgante painel sobre o ecossistema de inovação de Santa Catarina contou com representantes da ACATE, do Sebrae-SC e da Secretaria de Estado da Administração.

Na sexta-feira (21/8) o evento chegou ao fim com uma programação que reuniu mais um time seleto de especialistas para discutir os rumos da inovação no ecossistema de Justiça. As atividades iniciaram com um bate-papo com o Procurador-Geral de Justiça do MPRS e Presidente do CNPG Fabiano Dallazen, que compartilhou algumas das iniciativas de fomento à cultura digital na instituição gaúcha.

Temas como direito digital, segurança no trabalho remoto, storytelling para o Ministério Público, videoconferências como plataformas de colaboração e jornada de dados também fizeram parte da programação. Foram apresentados ainda cases de sucesso do Governo do Estado de Santa Catarina, com a digitalização dos serviços, do Ministério Público do Pernambuco, com o desenvolvimento de uma ferramenta para recuperar informações relevantes das audiências gravadas em vídeo, e do TJSC, com a criação de um roadmap de implementação da LGPD.

O encerramento do evento contou com o excelente painel “Cibercrime e os desafios da Justiça”, que reuniu os advogados e especialistas em crimes digitais Alessandro Barreto e Guilherme Caselli, com moderação do presidente da ACMP, Marcelo Gomes Silva.

A ACMP agradece ao Judiciário Exponencial pela curadoria e organização do evento, ao apoio institucional do Ministério Público de Santa Catarina e a todos os palestrantes e espectadores que contribuíram para a riqueza desses três dias de debates. Que possamos seguir juntos no caminho da inovação e da superação de desafio, para prestarmos um serviço cada vez melhor à sociedade. Muito obrigada a todos, e até a próxima!

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Assessoria de Imprensa ACMP

imprensa@acmp.org.br

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